terça-feira, 30 de junho de 2009

Diálogos surreais em três lições

Figurinhas da família

Mãe: Cadê o Guilherme?

Tia: O Gui tá vindo aí. É que ele tá trazendo um topless na mochila.

Mãe: Hein? Como assim?!

Tia: É, um topless, aquele computador.

Mãe: Você quis dizer um laptop?

Tia: Ah, isso aí. Mas você entendeu né!

Lição número 1: simplesmente não questione

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Inteligência pouca é babagem

Às 3 da manhã toca o telefone lá em casa:

Mãe: Alô...

Uma voz estranha choraminga do outro lado:

Voz: Mãe, mãe, socorro mãe, eu tô com um POBREMA, me ajuda.
Mãe: Olha, você vai me desculpar, mas a minha filha não fala POBREMA - e mamis desliga na cara....

Lição número 2: existem pessoas mais espertas que você, esteja preparado para aceitar isso.


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Terapia do riso no Taxi:

A: Eu vou para aquele prédio entre a Unimed e o Downtown ... qual o nome?
B: Impossível. Entre esses dois lugares só tem um mangue.
A: Claro que não.
B: Claro que sim.
Taxista (entrando no meio da conversa): Não, tem o condado de cascais...
B: Coé! Tá me contrariando???
A: kkkkkkkkkkkkkkkk

Depois de muitas histórias bizarras, continua a conversa dentro do taxi (afinal, a barra não chega nunca!)... o taxista é carente e tá contando que uma mulher uma vez deu em cima dele no táxi:

B: Tá bom, tá bom... você é lindo!
Taxista: ôoH! Brigado, fiquei até lisonjeado...
B: É né... adora um elogio... mas é só elogio tá?!

Lição número 3: o cliente sempre tem razão, mesmo quando ele não tem razão...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Rei do Elogio

Lição do dia:

"seu grau de simpatia não é medido pela quantidade de elogios que você despeja por minuto."

É mais ou menos assim: não há necessidade em fazer elogios aleatórios a todo momento, muito menos lançar várias doses de bajulação ao dia. "Ai que roupa linda", "que lookizinho fashion" são observações que podem, e devem , ser feitas uma vez por dia, e no máximo umas duas vezes por semana. Chega a ser irritante você ouvir a cada passo que sua roupa tá linda de morrer. [Aliás, só se for pra morrer mesmo porque, na minha opinião, o nome disso é inveja.]

Eu, inclusive, já presenciei um caso em que uma pessoa ficou um mês sem usar brincos no trabalho pra não correr o risco de suas orelhas caírem de tantos "nossa, que brinco liiiiiiindo" que ela ouvia todos os dias.

Enfim, um pouquinho de noção para saber dosar o puxassaquismo não faz mal a ninguém. Aliás, faz até bem pra quem tem que aturar...

terça-feira, 16 de junho de 2009

A Carapuça


Pessoas que possuem comportamento insensato e perdem o senso do ridículo nunca estão satisfeitas com o olhar de "não acredito" que é lançado de hora em hora (ou a cada "apresentação") por aqueles que lhes cercam. Elas sempre conseguem nos surpreender de maneira impressionante.

Como diz o nosso Blog, o mundo tá cheio de gente sem noção. E a gente acha que personagens interessantes devem ser divulgados porque o mundo merece saber que esse tipo de gente existe, e que não há limites para o non-sense do ser humano inspirado.

Bom, imagine que todo mundo te olha meio estranho e responda às suas histórias e a seu comportamento com "ahã..." ou "ah tá...". Depois, suponha (do verbo não é necessariamente verdade) que você veio até esse Blog e achou que alguém escreveu sobre uma personalidade parecida (eu disse parecida) com a sua, e que é um texto um tanto negativo.

Então, o que você faz? Dá uma de João-sem-braço e finge que nada aconteceu? Ou (melhor) fica revoltado (a), espalha para todos que estão escrevendo sobre você e, desta maneira, divulga que alguém "malvado" está descrevendo sua personalidade com excelente precisão, dando ferramentas para outras pessoas chegarem a conclusões não muito positivas sobre você?

Tipo: quem espalha que há um texto que fala mal de sua própria personalidade (do seu próprio eu)?! Aliás, se você se reconheceu nesse texto, sinceramente, sua auto-imagem pode ser pior do que você pensa. Em vez de ficar encolhidinho num canto, fingindo que não não é com você (aliás, importante pra não dar ibope negativo), por quê optar por vestir a carapuça e ainda pedir uns ajustes (ai, aperta um pouquinho aqui, bem justo por favor porque eu sou sarada)?

E para quem não sabe, uma curiosidade: Carapuça remonta ao período da Inquisição, em que os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos ao comparecer aos julgamentos. Além de usar uma túnica com o formato de um poncho, eles precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e ponteagudo, conhecido com uma carapuça.

Daí, portanto, a expressão "vestir a carapuça" ter se incorporado ao português escrito e falado com o sentido de "assumir a culpa". Ou seja, NINGUÉM fala nada, mas você mesmo se identifica como o sujeito ridículo da história.

Meu senhor e minha senhora, se VOCÊ vestiu a carapuça, uma coisa deve ser dita em seu favor: você já deu o primeiro passo que é admitir ser desprovido de noção.

É isso aí.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A.A. por favor!

AUm cara que não curte muito blocos de carnaval me conta a história mais bizarra e pede pra eu não rir. Sinceramente, isso já demonstra falta de noção total... Enfim, não bastando o fato de ele não gostar de blocos, convida uma menina pra sair. Ou seja, marca um encontrozinho em plena época de orgia nacional. Meu Deus!

Com o sucesso do primeiro, rola um segundo encontro e, consequentemente, começam os famosos amassos. Maravilha!!! Porém, no meio dos "procedimentos" a menina fala o seguinte (dois pontos, abre aspas): "sabe, tenho problemas com bebidas alcóolicas. Acho que preciso ir no A.A. [isso à 1:30 da manhã] Você me acompanha"?

Heim??????

O cara, óbvio, disse que não. Sem contar que deve ter ficado com aquela famosa cara de pastel que qualquer um ficaria. Imagina né?! Bom, depois que a fofa percebeu a M. que falou graças ao pingo de noção que ainda lhe restava olhou pra ele e disse (novamente, dois pontos, abre aspas): "mandei mal né?! vamos retomar de onde paramos?".

Como assim?! Evidente que o clima já tinha ído pro escambau há décadas, afinal, quem mais pára no meio de um amasso e pede pra ir pra uma reunião do A.A. 1:30 da manhã? Galera, uma dica: vão se tratar antes de sairem sozinhos por aí.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dialogando pelo olhar

Nada precisa ser dito. Para uma conversa non sense sem palavras, basta dar início de uma forma estranha o suficiente para que a mensagem seja enviada, ouvida e compreendida. Em seguida, serão ditas frases que serão traduzidas pelos olhares lançados dos dois lados. Como na simulação feita abaixo para servir de exemplo.

Personagens: duas pessoas que se falam por educação e disputam o mesmo pedaço de bolo no lanche da tarde.

Em vermelho: personagem A
Em azul: personagem B
Em verde: tradução simultânea

- Oi, tudo bem?
VOCÊ.
- Oi! Tudo!
iiihhh...
- Tem um chiclete?
eu sei
- Claro, qual sabor?
eu sei que você sabe...rs
- Tanto faz.
eu sei que você sabe que eu já sei. só queria deixar claro que eu sei, e sei que você sabe disso.
- Ok, um de canela então. Tá aqui.
certo... então saiba ainda que eu me divirto bastante... rsrsrs
- Valeu, brigada!
sua vaca!
- De nada, disponha!
hahahah...

Sério, isso não é lindo??? A representação do cúmulo do cinismo humano de um lado e da extrema falta de "simancol" de outro... Gente, a nossa presença nem sempre tem que ser registrada. Não há mal nenhum em ficar anônimo de vez em quando. Fica até mais bonitinho...