Papo no fumódromo

Um ambiente ao ar livre em que há cinzeiros e é frequentado por fumantes é chamado de fumódromo. Logo, é um local em que há (... tcharãn...) fumaça de cigarro.

Pois bem, a pessoa chega no fumódromo, acende seu cigarro e aí, de repente, um cara grita: "você está jogando fumaça de cigarro em mim!!!". (Heim?!?!) A fumante, depois que passa o choque, responde: "Meu senhor, eu não estava jogando fumaça na sua cara porque eu não tenho o menor Tesão no senhor".

(...)

Ok, mas o que é que tem uma coisa a ver com a outra né??? Bem, quando a pessoa contou a história ela justificou sua resposta da seguinte maneira: "ah, não tinha nada a ver mesmo, mas eu tinha que responder alguma coisa... tinha que ofender de algum jeito".

Bom, então tá!

Na Farmácia

Chegamos numa farmácia de manipulação com uma enorme lista de medicamentos esquisitos para encomendar. Falamos com a atendente e ela foi fazendo o orçamento, tudo certinho, até que...

- Senhora, esse medicamento X eu vou precisar da receita médica, você tem como nos trazer depois?

Silêncio... troca de olhares...

-É... esse papel aí com as fórmulas, o carimbo com o CRM e a assinatura do médico não serve???

1, 2, 3, 4, 5... (respira)

- Ah sim... tudo bem então. Serve sim. Esta é a receita né?! Ok!

Alôou!!!

A ignorância Grita!

Inspirada na gravura da postagem abaixo, uma fã conta a seguinte história:

Um dia qualquer desses, um peguete dela foi fazer-lhe uma visitinha. Quando adentrou o recinto, olhou ao redor e fez o seguinte elogio: "Nossa! Que quadro lindo! Muito interessante! Foi você quem pintou????".

Detalhe: era uma reprodução do quadro O Grito, EM PAPEL. Ou seja, não tinha sido pintado, não tinha sequer tinta no quadro. Não poderia, nem mesmo, ser obra de um falsificador.

S-É-R-I-O!!!!!

Numa situação dessas, segura o riso, sai pela tangente total, ignora o cérebro de amendoim da criatura e responde humildemente: "Não. Não fui eu que pintei. É de um pintor famoso aí... É APENAS uma REPRODUÇÃO...".

E nessa altura do campeonato, o jeito foi respirar fundo e abstrair.

Diálogos surreais

Imaginem a seguinte história:

Você tem um ex - que não tem o seu telefone, e ele te liga e vocês discutem. Você fica meio chateada tentando entender quem foi o mentecapto sem-noção que deu o teu número - sim, tem que ter sido um desprovido de noção, porque só as pessoas da família e os amigos mais íntimos tem o número que você tinha acabado de trocar e você perguntou a todos e ninguém assumiu. Aí você pergunta como ele conseguiu teu telefone novo. Ele fica meio estranho, evasivo e por fim, fica puto e diz:
_ Eu não vou dizer, não interessa. Nem sei porque liguei .Não tinha nada a ver, eu devia ignorar você, porque eu não ligo mais a mínima pro que você pensa de mim. Não devia ter te ligado.

No dia seguinte, quase sem querer, você descobre que o cidadão pediu o SEU número pra menina com quem ele estava ficando! E ela, como não tinha (por que seria?), ligou tarde da noite pra uma amiga em comum só pra pedir o telefone.

Gente, eu fico imaginando (com meus pensamentos em vermelho) como poderia ter sido esse diálogo bizarro:

O cara: Será que você não tem o número de telefone da minha ex? [G-zus, sem-noção corajoso, cara-de-pau!]
A peguete: Pra que você quer o número da sua ex? [Alguém sensato DEVERIA comentar algo como: Tá maluco? Vai pedir o tel da sua ex pra mim? Que cara de pau!]
O cara: Ah, ... tsc tsc... é que eu não ligo a mínima pra ela, só quero ligar pra dizer que não temos nada pra conversar e que eu nunca mais vou ligar pra ela! [Ãhn?!]
A peguete: Ah... sim, faz todo sentido... eu não tenho o número dela não, mas eu posso conseguir pra você [hein?! Que parte de "estou só usando você" esse ser não entendeu]

Não sei quem é mais sem noção. Se ele, por pedir telefone da ex pra atual peguete, ou se ela, de se desdobrar pra conseguir o número. Acho que os dois ficam quase empatados. Mas a ganhadora do troféu “fui achada no lixo” com honra ao mérito é da peguete, sem sombra nenhuma de dúvida. A auto-estima de alguém que que não percebe a falta de noção dele e a sua própria e fica correndo atrás do telefone da ex para dar para o cara que ela define como “praticamente meu namorado” não pode realmente estar em dia.

Alguém avisa!!!!

Sinceramente... quando ouvi algo no RJTV sobre esse tal Disco Voador no Rio de Janeiro já achei estranho, mas pensei que fosse uma dessas notícias para "realaxar a mente", num sábado a noite. Então eu ouvi a mesma notícia pela SEGUNDA vez. Perigo. Quando ouvi pela TERCEIRA vez, com direito a plantão de repórtereS (no plural mesmo, cruzes) fazendo a cobertura do evento...

FRAN-CA-MEN-TE!!!

Aquela porcaria cafona (que, diga-se de passagem, nem voa de verdade e teve que ser carregada por um helicóptero) que mais parecia a Árvore de Natal da Lagoa voadora... Só faltaram os sininhos tocando.

Sério, parecia até uma das cenas do Idependence Day: helicopteros pra todo lado e todo mundo esperando aquela coisa passar. Aliás, TODO MUNDO ESPERANDO?! Gente, ninguém tinha nada melhor pra fazer não?! Quem sabe ver um DVD dos Trapalhões, ler um gibi ou Prost, assistir documentário, ficar no MSN batendo papo... Qualquer coisa que não fosse perder horas no trânsito pra chegar num dos locais escolhidos, e ainda ficar mais tantas horas na areia das praias "contempladas" pra ver dois minutos daquela breguice.

Depois dessa, não vou me espantar quando resolverem carregar em balões carros alegóricos de escola de samba durante o carnaval ... "Pra inovar a arte" ...

Socorro!!!!

Fora da Rede Total

O Helpdesk avisa (em voz alta, para todos):

- Estamos sem internet.

... cinco minutos depois ...

- Não tô recebendo e-mail...

- É porque estamos sem internet. (dãããããã...)

- Ah, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Às vezes meu email funciona mesmo sem internet. (Cheia de atitude e "sabedoria" na voz)

(silêncio)

...

(mais silêncio)

Fim do diálogo.

* Alguém me explica como funciona um email? Como as mensagens são enviadas, por pombos???

Noção para todos - essa é nossa missão!

Bem-vindos!

Estamos rodeados de seres humanos sem-noção. Você duvida? No trabalho já te perguntaram coisas como “você acha que eu sou viado?”. Pessoas te acordam pra perguntar “você está dormindo?”. A vizinha leva o cachorro dela pra fazer coco na sua calçada? Você já ouviu a absurda história da amante que liga pra esposa às três da madrugada pra reclamar que ela – a esposa – estava atrapalhando o relacionamento deles?!

Depois vão achar exagero defendermos a idéia de que noção tinha que ser vendida na farmácia, em doses de 400mg, sem necessidade de prescrição médica. Poderíamos fundar um movimento Noção Para Todos. Poderíamos escrever um livro inteiro com o título Noções Básicas de Noção com uma introdução simplificada para casos mais graves: Noções Preliminares de Noções Básicas de Noção.

Já que ainda não estamos fazendo nem um, nem outro, a proposta desse Blog é muito simples: publicar os absurdos que escutamos e presenciamos. Contaremos aqui também as histórias de falta de noção que contávamos no bar: falta de noção no trabalho, no namoro, no elevador, falta de noção generalizada, falta de noção em massa. Será que somos só nós ou alguém mais já desejou que esses comprimidos de 400mg estivessem disponíveis no mercado?

Daqui pra frente, só fatos verídicos. E se não tem comprimido, o negócio é rir e se devertir. Teremos ainda as sessões Diálogos que nunca existiram e Diálogos que (caramba!) realmente existiram.

Enfim, todos são bem-vindos: seja com-noção ou sem-noção...